domingo, 11 de janeiro de 2015

Sim, JE SUIS CHARLIE!

    Esse texto meu é uma refutação aos argumentos apresentados na postagem do Leonardo Boff intitulada "Eu não sou Charlie, je ne suis pas Charlie", publicada no dia 10/01/2015 – portanto, é indicada a leitura prévia da mesma antes de prosseguir aqui. Uma das razões que motivaram essa publicação foi o fato dela ter sido censurada no blog em questão, isso mesmo, lá não aprovam críticas ou comentários contrários. Dito isso, sigamos:

     Trata-se de uma ingenuidade sem tamanho o que encontramos em tal texto, inacreditável que está sendo divulgado como uma opinião de "bom senso". A refutação a ele é clara, em uma palavra: as pessoas têm direitos, NÃO as ideias.
    É simplesmente inadmissível querer obrigar alguém a respeitar uma ideia (e obviamente a religião não passa de mais uma ideia; ainda que uma ideia querida e amada por muitos, continua sendo só uma ideia). Deve-se respeitar o direito do indivíduo ter e/ou seguir uma ideia, não a ideia em si. Essa é uma diferença básica, primária, religiosos fanáticos fundamentalistas não percebem tal, mas me surpreende a mesma opinião grosseira vinda de alguém considerado "culto". A propósito, bato palmas para toda sátira feita dessas religiões que mataram e torturaram ao longo de séculos (obviamente o Cristianismo incluso), que aprisionam seus fiéis em dogmas obsoletos, que não permitem mudanças, seguindo uma tradição absurda a qualquer custo (p.ex., o machismo é uma praga no mundo todo, e no mais das vezes tem respaldo religioso, mas a forma que a mulher é considerada nos países teocráticos extremistas é simplesmente insana, sádica, a começar pela vestimenta), nada como o humor para colocá-las no seu devido lugar.
    Os exemplos de “censura” citados no imbecilizante texto como analogia para firmar posição são ridículos, não tem absolutamente nada a ver uma coisa com a outra, racismo, homofobia, plágio e fomento ao ódio são ataques contra indivíduos (sujeitos físicos) ou grupos de indivíduos, isto é, pessoas de direito, não contra ideias ou crenças abstratas – como o próprio autor diz: “...sair simplesmente inventando histórias caluniosas sobre outra pessoa, destaco. Claro que podemos nos posicionar contra todo o Islã, ou o Cristianismo, ou o Hinduísmo, ou qualquer outra crença; sim, satirizar, rir delas e publicar nosso riso livremente. Ora, o fato de um coletivo de pessoas apoiarem e adorarem tais, não muda o fato de elas serem apenas ideias, como já dito. Eu entendo alguém ficar chateado por estarem rindo de uma ideia que ela tanto ama e segue, mas clamar direitos para essa ideia é o cúmulo do absurdo, dizendo que ninguém pode retratar seu profeta, ou brincar com o seu deus/santo, que devem valorizar seus ritos e crenças como você, fazendo de personagens como Jesus ou Maomé pessoas de direito que devem ser respeitadas é mais do que ofender os princípios da liberdade de expressão, é não compreender se quer a racionalidade de um Estado de Direito! Respeitar o crente/religioso não equivale a respeitar o conteúdo da crença religiosa dele. Para "desenhar" com um exemplo: eu tenho que respeitar o seu gosto por uma comida qualquer, tenho que respeitar sua vontade e escolha de comer algo, agora, eu não poder falar mal daquilo é outra coisa! Imaginem quão ridículo seria essa onírica situação, tudo o que todo mundo pensa ter que ser respeitado, você não poderia mais dizer que comer lixo é ruim, ou que um time de futebol não joga nada, ou fazer piada da crença nos Ursinhos Carinhosos e coisas do tipo. Por isso respeita-se o direito de crer, a pessoa que crê, não a crença, não o que ela diz. Santo para você não é santo para todos.
   Como assim “Não é ‘Não fale’. É ‘Fale, mas aguente as consequências’ ”, Boff?! Seria uma aberração inominável um tribunal laico condenar alguém que satiriza uma ideia, crença e/ou personagem religioso, mas o que o autor quer dizer com isso? Que pagar uma multa está valendo? Já que ele diz que é melhor do que “balas de fuzis ou bombas”... Sinceramente, depois dessa é válido dizer que chega a ser cômico, patético, o texto em questão. Quanto à discriminação aos muçulmanos que o mesmo relata, é outro ponto erroneamente vinculado (se trata de um problema que infelizmente existe há séculos, notoriamente não começou com a mídia atual); sem dúvidas a xenofobia é um ultraje, devemos combatê-la com todas as nossas forças, mas daí você dever se calar porque eventualmente podem te interpretar errado, fazendo generalizações que você não pretendeu, nem de longe parece ser a melhor opção! É quase semelhante a dizer: – pare com as estórias do Superman porque as pessoas poderão achar que elas podem voar. A meu ver, a proposta dele acaba sendo evitar um mal com um mal muito maior. Devemos sim saldar os cartunistas da Charlie Hebdo, que não se calaram frente às ameaças, mas continuaram de peito aberto, defendendo os ideais de liberdade conquistados a tão alto preço na história da humanidade; de fato, se calar resolveria o problema, afinal, o que a grande maioria dos impositores pede é que seus opositores se calem, mas como diz a canção Minha Alma do Rappa, “paz sem voz não é paz, é medo”. JE SUIS CHARLIE!

10 comentários:

  1. Mais um texto na mesma linha (http://descolonizacoes.blogspot.com.br/2015/01/por-que-nao-sou-charlie-hebdo.html), respondi lá, mas se bobear eles censuram também. Segue o comentário que postei:

    "Muitos dos argumentos apresentados nesse texto são refutados no meu texto resposta ao publicado pelo Leonardo Boff (http://moisesprado.blogspot.com.br/.../sim-je-suis... ).
    Comparar racismo ou a apologia ao estupro com a crítica à religião é de fato, no mínimo, muita ingenuidade. Racismo e estupro são crimes, que se comete contra PESSOAS, a crítica à religião se direciona contra uma IDEIA, as pessoas têm direitos, não as ideias. Há um abismo colossal de diferença entre ofender uma pessoa física e “ofender” um personagem imaginário! Zombar de uma religião é zombar de uma ideia, NÃO de um indivíduo ou grupo de indivíduos, ainda que esses amem tal ideia e fiquem chateados, vai continuar sendo só isso, uma ideia.
    Quanto à proibição do véu muçulmano ou da burca, o que está em questão é a ocultação do rosto, não o fato de ser uma peça religiosa, a sua analogia com a Umbanda e o Candomblé não tem qualquer paralelo. Veja que muitas escolas aqui no Brasil proíbem o uso de bonés, alegando dificultar a identificação dos alunos, imagina com uma burca que não permite nem mesmo saber se é gente que está ali debaixo, se são dois, se é homem ou mulher - não estou necessariamente defendendo tal proibição, mas ela é compreensível. E quando você vai a um país estrangeiro, ou ainda mais forte, decide morar lá, tem que estar disposto a se adaptar.
    Sobre a xenofobia aos muçulmanos na Europa é de apelação tamanha vinculá-la à Charlie Hebdo, se tem algum culpado nisso são os assassinos que mataram cartunistas "infiéis" que não consideram seu profeta. Eles próprios estão manchando sua religião. Tirando vidas ou não, querer que alguém respeite sua ideia é contraditório, deve-se respeitar a liberdade do religioso em ter suas ideias religiosas e expressá-las, agora o sujeito querer obrigar o respeito alheio para com o conteúdo do que ele pensa é absurdo. O que dirá então um estrangeiro de um país teocrático querendo obrigar o respeito aos personagens que ele acredita num país laico! Sim, esses são os únicos culpados.
    Você não entendeu o que é uma caricatura ou charge meu caro, o humor contido em tais é para chocar, é para expor os pontos absurdos de forma explícita, hiperbólica. Quem te disse que elas devem ser feitas para necessariamente levantar o debate? Ora, qual o problema de querer ridicularizar um livro?! Não se pode fazer tal porque fulano ou ciclano o ama? Me ajuda aí companheiro! A xenofobia é um ultraje que devemos lutar contra com toda nossa força, mas daí a se calar porque pode ter eventualmente efeitos colaterais ruins é tentar resolver um mal com um mal ainda maior. JE SUIS CHARLIE!"

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  2. Parabéns Moisés! Perfeito, irretocável e importantíssimo desmascarar as disfarçadas tentativas de justificar essa barbárie por este pseudo intelectual, culto ou seja lá mais o que ele se diz ser ou foi. Para mim não passa de mais um comunista de plantão oportunista como todos, que a única coisa que sabe fazer é aproveitar todos os momentos e situações convenientes ou inconvenients como no caso aqui(do seu texto propositadamente equivocado ), para disseminar e pregar sua ideologia, combatendo e culpando outros e quem ele considera adversário ideológico. Aliás método de atuação mais do que conhecido e batido dos discípulos gramscistas. Se não se importa estou divulgando e o republicando aonde posso o seu texto irretocável,mantendo a sua autoria e divulgando seu site. Até agora a melhor análise e resposta aos que tentam encontrar qualquer razão que seja para o que não se justifica de jeito nenhum. O que vc fez agora com esse senhor pseudo qualquer coisa que tentou calar sua opinião, para impedir que outras pessoas, percebessem a furada que é o texto dele, e raciocinassem e para que que só a bobalhada non sense dele e dos que concordam com ele e dos ingenuos iludidos por ele aparecessem, lembra a linha de coragem dos chargistas que mesmo sendo ameaçados para se calarem , não se intimidaram e continuaram apublicar suas charges. E por tudo isto. JE SUIS CHARLIE!

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  3. Disse tudo. Absolutamente brilhante, inteligente, sensato, sábio, irretocável, verdadeiro, indiscutível, sem chance para qualquer tipo de argumento, alívio ou justificativas sejam elas de que cunho forem,para tal violência e barbérie insana. Parabéns pela luz que pode iluminar qualquer mente ingenua que possa se deixar influenciar pelas justificativas rasas e sem sentido apresentadas por este texto para que se veja qualquer lado que possa justificar este crime bárbaro, se não o lado das vítimas indefesas, brutalmente e covardemente assassinadas. JE SUIS CHARLIE!

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  4. Parabéns perfeito , irretocável e importantíssimo desmascarar as disfarçadas tentativas de justificar essa barbárie por este pseudo intelectual, culto ou seja lá mais o que ele se diz ser ou foi. Para mim não passa de mais um comunista de plantão oportunista como todos, que a única coisa que sabe fazer é aproveitar todos os momentos e situações convenientes ou inconvenientes como no caso aqui(do seu texto propositadamente equivocado ), para disseminar e pregar sua ideologia, combatendo e culpando outros e quem ele considera adversário ideológico. Aliás método de atuação mais do que conhecido e batido dos discípulos gramscistas. Se não se importa estou divulgando e o republicando aonde posso o seu texto irretocável,mantendo a sua autoria e divulgando seu site. Até agora a melhor análise e resposta aos que tentam encontrar qualquer razão que seja para o que não se justifica de jeito nenhum. O que vc fez agora com esse senhor pseudo qualquer coisa que tentou calar sua opinião, para impedir que outras pessoas, percebessem a furada que é o texto dele, e raciocinassem e para que que só a bobalhada non sense dele e dos que concordam com ele e dos ingenuos iludidos por ele aparecessem, lembra a linha de coragem dos chargistas que mesmo sendo ameaçados para se calarem , não se intimidaram e continuaram apublicar suas charges. E por tudo isto. JE SUIS CHARLIE!

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  5. Parabens, excelente texto. Eu gostava do Leonardo Boff, nao entendo como pode dizer tanta besteira, infelizmente até ele o PT conseguiu corromper.

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  6. Sobre a posição política da Charlie Hebdo, criticada sem conhecimento de causa por muitos desavisados, este é um belo texto:

    http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/01/charlie-hebdo-um-atentado-contra-esquerda.html

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  7. Este foi o melhor vídeo comentando o assunto que vi; tirando a parte que ele diz que a liberdade de expressão inclui insultar “yourself” (uma pessoa), assino embaixo de tudo:

    "The Undeniable Ironic Truth Of Fundamentalism Is Clearer Than Ever"

    https://www.youtube.com/watch?v=yzO0Ob9lSzo

    Tem legendado no Facebook:

    https://www.facebook.com/video.php?v=895607187130439&set=vb.193505894007242&type=2&theater

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  8. Como ainda não foi aprovado o meu comentário neste texto,

    http://tempora-mores.blogspot.com.br/2015/01/entao-o-islamismo-e-uma-religiao.html?spref=fb

    provavelmente ele também foi censurado, segue portanto:

    Então, não sou islâmico, sou agnóstico, mas você deveria saber que o significado real da palavra “Islã” é PAZ, antes de pensar em criticá-lo.
    Sim, existem passagens no Corão que podem ser perigosas nas mãos de extremistas assim como existem na Bíblia. Tirando-as do contexto então pode se defender praticamente tudo. Não defendo o Islã, assim como não defendo nenhuma religião – todas elas para mim são obsoletas, imorais e fazem mais mal do que bem –, mas o que você faz é grosseira ingenuidade, a grande maioria dos islâmicos não tomam essas passagens como comandos literais, mas apenas relatos históricos, e não se trata de uma “parte oprimida” como você afirma, mas de aproximadamente 80% deles, que tem muito mais poder de opinião do que qualquer facção terrorista.

    “Raros fatos pontuais da história, em que um segmento ou outro de cristãos confundiu a Espada do Espírito com a de metal”. RAROS FATOS?! Sério?! Meu caro, com todo respeito, no mínimo você matou muita aula de história. Peguemos os livros e veremos como o Cristianismo foi literalmente sustentado a base de sangue, como ele só chegou até nós por ser a religião dos poderosos, que não apenas faziam guerras santas, mas que iam aniquilando hereges, “pagãos” e descrentes por onde quer que passavam. É fenômeno muito recente o cristianismo não mais matar em nome de deus (embora ainda haja alguns casos esporádicos realizados de forma independente, como o caso do Douglas Yim), a Santa Inquisição esteve ativa até o início do século XIX, matando, queimando, enforcando, torturando, cortando língua, mão, pé, castrando e etc., e mesmo hoje o Papa Francisco não deixou “escapar” como sendo uma reação natural a agressão aos que falam contra religiões?! Ora, podemos afirmar que o Cristianismo foi sem dúvidas uma das coisas mais cruel que existiu na face da Terra! E só não faz mais atrocidades porque, felizmente, tem perdido sua força.

    Veja essas passagens bíblicas:

    “O Senhor disse a Moisés: Vingue-se dos midianitas pelo que fizeram aos israelitas... Agora matem todos os meninos. E matem também todas as mulheres que se deitaram com homem, mas poupem todas as meninas virgens”. (Nm 31:1-3, 15-18)

    “Assim diz o Senhor dos Exércitos: ‘Castigarei os amalequitas pelo que fizeram a Israel...
    Agora vão, ataquem os amalequitas e consagrem ao SENHOR para destruição tudo o que lhes pertence. Não os poupem; matem homens, mulheres, crianças, recém-nascidos, bois, ovelhas, camelos e jumentos’ ". (1 Sm 15:2-3)

    “O Senhor fez todas as coisas para atender aos seus próprios desígnios, até o ímpio para a destruição”. (Prov16:4)

    “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;” (Mt 10: 34).

    O seu deus é o mesmo desde sempre, certo? Então, como ele pôde agir assim? E mais, como ainda hoje permite tais textos fazendo parte da sua “palavra”?... Ora, se você condena todo o Corão por isso, deveria condenar também a Bíblia (e olha que eu peguei só a ponta do iceberg)!

    Sobre a Charlie Hebdo, fala como uma pessoa ferida, não toma a abstração necessária, com o mesmo erro primário que vi muitos fazerem por aí, qual seja, clamar respeito à ideias; as pessoas tem direitos, NÃO o conteúdo das ideias/crenças delas! Escrevi um texto refutando esse ponto, como resposta a uma postagem do L. Boff, confira.

    Colocar o cristianismo como solução de paz é cômico, é não acreditar se quer nas suas profecias bíblicas, pois é o próprio texto sagrado que afirma que nos fins dos tempos tudo será caos! Nem mesmo é solução moral, não apenas por desconsiderar a dignidade individual (dar a outra face, andar duas milhas quando te obrigarem uma, dar a túnica também quando pedirem a capa, amar o inimigo e afins) mas por perdoar incondicionalmente, o que por sua vez diz indiretamente, “cometa qualquer crime, basta pedir perdão”.

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    1. Mais uma vez perfeito e irretocável seu texto! Vc disse absolutamente tudo o que poderia e deveria ser dito sobre esse texto mais do que tendencioso na tentativa de defesa do cristianismo e da bíblia, no que se refere a violência. Só lembrando que se hoje não o fazem mais, descaradamente , como na santa inquisição,por terem perdido a autoridade que tinham antes, o fazem por debaixo dos panos,sempre que podem, como foi no caso do holocausto nazista.
      O PAPA DE HITLER: Pio XII via em Hitler, um “mal necessário”, eis o que escreve
      o teólogo alemão Hans Kung em seu livro – Igreja Católica: “Mesmo após o início
      da II Guerra Mundial, Pio XII, um papa eloqüente, que fazia milhares de
      discursos sobre todos os assuntos possíveis, jamais denunciou os crimes
      nazistas. Adolf Hitler, que se dizia católico, nunca foi excomungado”. A igreja chamada protestante também fechou os olhos e ignorou.
      OS ARQUIVOS SECRETOS DO VATICANO. FREIRAS CATÓLICAS ERAM SEXUALMENTE ABUSADAS E, SE FICAVAM GRÁVIDAS, OS BEBÊS ERAM ASSASSINADOS - Igreja Católica Documentário BBC de Londres Sexo, Crimes, e Vaticano. México pede que escândalos sexuais da Santa Sé sejam tratados como crimes de Estado.
      Crimes do Vaticano denunciados: a Igreja Católica lucra com a pornografia.
      A história secreta da renúncia de Bento XVI - Anchieta, novo santo do Brasil, aceitava a matança de índios.

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    2. Exatamente. Obrigado Rossana. Muito bom você ter trago essas citações.
      No cômputo geral, salvo raras exceções, quando o cristianismo não praticou e/ou apoiou o mal, foi omisso a esse - o mais cômico é a hipocrisia deles para com os outros. Os absurdos que estão por trás dessas igrejas, ainda nos dias de hoje, não está no gibi! Abraço.

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